quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Barra Mansa

Atualizado em 01/04/2017
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     Aqui o leitor conhecerá mais sobre Barra Mansa, o que a cidade tem de especial, a sua história, atrativos, perspectivas!
     Barra Mansa, uma cidade diferente de todas as outras, especial nas suas especialidades, a formosa princesa do Vale do Paraíba, um lugar para se investir e morar!

BARRA MANSA - É um importante município brasileiro, do interior do Estado do Rio de Janeiro.
Em 1º de julho de 2016, segundo estimativa do IBGE, a sua população já contava 180.126 habitantes¹, figurando como o 160º maior dos 5.570 municípios do Brasil, e o 17º maior dentre os 92 do estado em população.

     Situada na Mesorregião do Sul Fluminense, e Microrregião do Vale do Paraíba, tem uma área de 547,196 Km² - IBGE -, distribuída por seus seis distritos - 2296º maior em área do país².

     Idade - 184 anos de emancipação; 252 anos de civilização. Gentílico - Barramansense.

     Com localização privilegiada, entre os maiores centros econômicos brasileiros - Rio de Janeiro e São Paulo; próximo aos portos de Angra dos Reis e Sepetiba (Itaguaí); servido por importantes rodovias, entre elas BR 116 - Pres. Dutra (Rio - São Paulo), e a Rodovia Lúcio Meira - BR 393, (que a liga à Juiz de Fora e Belo Horizonte).

     O Rio Paraíba do Sul - um dos principais do Brasil -, corta a cidade ao meio. O município também é servido pelas ferrovias Central do Brasil, e Oeste de Minas.

     A excelência logística da cidade, atraiu no passado grandes indústrias, de destaque no cenário nacional - Cia Metalúrgica Barbará, a Nestlé, a Siderúrgica Barra Mansa, CSN, Dupont, Moinho Barra Mansa, Inal, Purina, White Martins, entre outras.

     Barra Mansa, foi durante o seu apogeu, uma das cidades mais importantes do país; em 1860 foi o maior produtor de Café do Brasil; na década de 1930 foi o maior produtor de leite do país - n'este período recebeu também a alcunha de Pittsburgh Brasileira - pela grande quantidade de indústrias em seu solo, uma alusão a grande cidade industrial da Pensilvânia³.

     Tudo começou ao redor da Fazenda da Posse - sesmaria doada à Francisco Gonçalves de Carvalho em 1764, pelo vice-rei Conde da Cunha -, no bairro Barbará, cuja construção concluiu-se em 1768. Ao redor de sua sede, surgiu por volta de 1800, um pequeno núcleo para pouso de tropas e viajantes, que se abasteciam, descansavam, e buscavam serviços religiosos. Parada importante para quem passava rumo à Corte, aos portos do mar, Minas, São Paulo etc.

     Por tratar-se de um lugar particular, e baixo com relação ao Rio Paraíba do Sul, houve a transferência do povoado - a partir de 1820 -, para o atual Centro de Barra Mansa, proporcionado pela construção de uma nova capela, e doação de terras feitas principalmente pelos proprietários: Custódio Ferreira Leite, Manoel Marcondes do Amaral e Cônego Antonio Moreira da Costa. Estas melhorias, e por sua posição geográfica servir de interposto comercial, fomentaram em muito o desenvolvimento, culminando em uma resolução da Assembleia Geral do Império, sancionado pela regência trina, em 3 de Outubro de 1832, que criou o município de Barra Mansa, formado com terras emancipadas de Resende, São João Marcos, e Valença.

     Outras fazendas foram criadas, logo após a da Posse, e aos poucos, diversas delas foram, e continuam a ser loteadas, e a transformar-se em novos bairros.

     Com o passar dos anos, a prosperidade, e a projeção de um grande porvir, atraíram levas e levas de migrantes, de diversos lugares do país, devido a diversos acontecimentos históricos. Após a controvertida e turbulenta emancipação de Volta Redonda, em 1954, o brilho do município, não brilhou como d'antes; porém, felizmente a cidade não parou e continuou a crescer.

     Em 1991, Barra Mansa perdeu mais de um terço das suas terras, e milhares de habitantes, com a emancipação dos distritos de Quatis, Ribeirão de São Joaquim e Falcão. Barra Mansa, sem as emancipações, seria hoje o 50º maior município do Brasil em população (mais de 457.451 habitantes).

     Na atualidade a economia de Barra Mansa é diversificada. As suas muitas fazendas, são destaque na produção agropecuária, principalmente leiteira; há também diversas industrias; e um comércio forte e consolidado - distribuído principalmente pelos bairros: Centro, Ano Bom, Vila Nova, Nove de Abril, Estamparia, Saudade, Boa Sorte, Jardim Vista Alegre, Goiabal e Jardim Boa Vista.

     O Centro Histórico, é também o principal centro financeiro do município, com uma arquitetura ímpar, congrega: altos edifícios; casarões e palacetes dos áureos tempos do café, e do início do século XX; centenas de lojas; quatro shopping centers, diversos prédios residenciais e comerciais. Os centros de cada um de seus distritos, também são lugares importantes, turisticamente e socialmente, e com a exceção de Floriano, anualmente, durante alguns dias, atraem milhares de visitantes para participarem de suas festas típicas - torneios leiteiros, e festas agrícolas.

     O Ano Bom, é o bairro mais badalado, famoso regionalmente pelos seus bons restaurantes e bares - com alta culinária, e boates. Tanto, que desde setembro de 2014, a parte mais frequentada do bairro foi reconhecida por lei municipal como Centro Gastronômico da cidade. As noites anobonenses são agitadas, com grande público jovem. Também a sua rede hoteleira, é famosa.

     São considerados bairros nobres, aos quais quase a totalidade de seus imóveis tem uso exclusivamente residencial, e possuem construções de alto padrão: Santa Rosa, Residencial Cristo Redentor, Bairro de Fátima, Verbo Divino, Morada da Granja I, Morada da Granja II, Jardim Alice e Recanto das Paineiras.

     As sedes dos Poderes Executivo e Legislativo, é o Centro - Prefeitura e Câmara -, o Poder Judiciário esta sediado nos bairros: Barbará - Fórum: Justiça Comum, e Eleitoral; e em Saudade - Justiça do Trabalho.

     A Ponte Ataulpho Pinto dos Reis, é o seu principal monumento, e atrativo turístico, todos os dias milhares e milhares de pessoas passam pela popular Ponte dos Arcos, o lugar mais fotografado da cidade. Outros monumentos turísticos importantes são: Palácio Barão de Guapy, Parque Centenário, Parque de Saudade, Estação das Artes,  Fazenda da Posse, e diversas outras fazendas abertas a visitantes.

     Barra Mansa é um município com topografia acidentada, e bairros edificados, nos vales dos rios, em cima e nas escarpas de seus numerosos montes. Há florestas exuberantes, algumas com vegetação original da Mata Atlântica, muitas estradas vicinais, em contraste com grandes avenidas, e bairros cosmopolitas.

    A ferrovia, que corta o Perímetro Urbano, constitui o principal desafio a ser superado na mobilidade urbana do município; os trens que no passado trouxeram os migrantes, e grande desenvolvimento; na atualidade concorrem contra Barra Mansa, atrapalham o trânsito, e a qualidade de vida. Desde 1996, somente passam composições de transporte de cargas. No entanto, em 2010 durante o governo do Pref. José Renato, foram iniciadas modernas obras de readequação da malha ferroviária, com a transferência do Pátio de Manobras, e construção de viadutos e passarelas. Por motivos diversos, os trabalhos foram paralisados durante o governo comunista do Pref. Jonas Marins

     Barra Mansa, sonha com grandes projetos, anunciados há alguns anos, a perspectiva de sediar uma das estações do Trem de Alta Velocidade, que ligará Rio de Janeiro à Campinas-SP; e a perspectiva da nova faze econômica - Tecnológica -, entre outras, faz o seu povo crer em um majestoso porvir.

     O município influencia toda a região, na cultura, sociedade, economia, moda, artes e entretenimento, e é um importante polo financeiro, cultural e educacional, alcançando fama e prestígio e atraindo visitantes até mesmo das cidades do Sul de Minas, e extremo leste do Estado de São Paulo.

     Desde o início, Barra Mansa foi, e continua a ser, uma cidade de famílias, mesmo tendo cousas de grandes cidades, mantém o charme de cidade do interior, onde as pessoas se conhecem, e se relacionam, possuindo no coração a identidade em comum, de ser, e de pertencer a um lugar especial, temos uma cultura própria, e até mesmo um sotaque próprio, que nos distingue das demais cidades do país. O sentimento de ser barramansense, desperta-nos paixões, e a vontade de querer fazer esta cidade, e estes povos que aqui habitam - evoluírem cada vez mais.

     A fundação, e os diversos episódios marcantes da história de nosso município, levam a crer, que chegará a época em que Barra Mansa será a primeira, e a mais importante das cidades do Brasil.

Artigo completo em breve.

GEOGRAFIA

ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL
     Barra Mansa na atualidade esta dividida em seis distritos, e subdividida em 182 bairros, dos quais, apenas 88 são oficiais:

Atuais distritos:
1º - Distrito Sede
2º - Floriano - (Na verdade é o 7º, mas consta como 2º) - Elevado a Distrito de Paz em 9 de Dezembro de 1890;
3º - Rialto - Elevado a Freguesia em 29 de Março de 1844;
4º - Amparo - Anexado em 18 de Maio de 1844;
9º - Antonio Rocha - Elevado a Distrito em 29 de Março de 1993;
10º - Santa Rita de Cássia - Elevado a Distrito em 25 de Outubro de 2006;

Antigos distritos:
5º - Quatis: Anexado a Barra Mansa em 18 de Maio de 1844, emancipado em 9 de Janeiro  de 1991;
6º - Ribeirão de São Joaquim: Anexado a Barra Mansa em 18 de Maio de 1844, e a Quatis em 9 de Janeiro de 1991;
7º - Falcão: Elevado a Distrito de Paz em 29 de Março de 1889, suprimido em 8 de Maio de 1892, restabelecido em 20 de Novembro de 1919, anexado a Quatis em 9 de Janeiro 1991;
8º - Volta Redonda: Elevado a Distrito em 26 de Dezembro de 1890, suprimido em 3 de Junho de 1892, restabelecido em 23 de Outubro de 1926, emancipado em 17/07/1954.

Estes distritos, ainda mantém fortes laços com a antiga sede, é grande o intercâmbio cultural, social, profissional e educacional com Barra Mansa.

Bairros:
1º DISTRITO - SEDE: 165 bairros:
Oficiais: Abelhas, Ano Bom, Apóstolo Paulo, Assunção, Aiuruoca, Barbará, Bela Vista (próximo ao Roselândia), Belo Horizonte (próximo ao Aiuruoca), Boa Sorte, Boa Vista I, Boa Vista II, Bocaininha, Cajueiro, Cantagalo, Centro, Colônia Santo Antônio, Cotiara, Esperança (antigo Santa Maria III), Estamparia, Getúlio Vargas, Goiabal, Jardim Alice, Jardim América, Jardim Boa Vista, Jardim Central, Jardim Guanabara, Jardim Marilú, Jardim Ponte Alta, Jardim Primavera, Jardim Redentor, Jardim Vista Alegre, Macuco (entre a Rodovia Pres. Dutra e a Estrada para Bananal), Malvinas, Mangueira, Metalúrgico, Minerlândia, Moinho de Vento, Monte Cristo (também chamado de Monte Cristo II), Morada da Granja I, Morada da Granja II, Nova Esperança, Nove de Abril, Paraíso, Piteiras, Ponte Alta (popularmente chamado de Paraíso de Baixo), Presidente Dutra (popularmente chamado de Lot. Sampaio), Quilômetro Quatro, Residencial Cristo Redentor, Roberto Silveira, Roselândia, Roselândia II, Santa Clara, Santa Inês, Santa Izabel, Santa Lúcia, Santa Maria II, Santa Rita, Santa Rosa, São Carlos - (próximo ao Nove de Abril), São Domingos, São Francisco de Assis, São Genaro, São Judas Tadeu, São Luiz (próximo ao Boa Sorte), São Pedro, São Sebastião (próximo ao Nove de Abril), São Silvestre, São Vicente, Saudade, Siderlândia (próximo ao Cantagalo), Vale do Paraíba, Verbo Divino,Vila Brígida, Vila Coringa, Vila Elmira, Vila Independência, Vila Maria, Vila Nova, Vila Orlandélia, Vila Principal, Vila Ursulino, Vista Bela (entre Vila Independência, Jardim América e Santa Clara),Vista Alegre; 

Bairros oficiosos, que não fazem parte de nenhum outro bairro: 
Anízio Braz - (inabitado), Cafarnaum, Fazenda Santa Cecília - (Cicuta) - empresarial, Glicério –  (A parte ao sul do Rio Turvo é Barra Mansa, ao norte é Quatis), Jardim Alvorada, Morro do Sabão, Vila Cantagalo - (Antiga propriedade da Empresa Dupont, pertence na atualidade ao empresário Sr. Fafal que construirá o residencial Cantagalo Green Ville), Vila Pepita - (empresarial, somente a Fazenda Escola do UBM), Zona Especial de Negócios - (inabitado)

Bairros oficiosos, que foram suprimidos pelo Decreto Municipal nº 6506 de 2 de Maio de 2011. Por serem pequenos, tiveram os seus territórios anexados a outros bairros. Porém ainda existem em correspondências, e na cultura popular:

Boa Vista III - Boa Vista II, Bom Pastor - Saudade, Jardim Marajoara - Santa Clara, Morada da Colônia I - Colônia Sto. Antônio, Morada da Colônia II - Colônia Sto. Antônio, Morada do Vale - Santa Maria II, Primeiro de Maio - Nove de Abril, São Cristóvão - Minerlândia, Vila Delgado - Ano Bom

Outros bairros oficiosos, que oficialmente fazem parte de outros bairros, e existem apenas em correspondências e na cultura popular:

Abelhas II - Vila Independência, Água Comprida - Vila Nova, Ana Maria (Ponte Final de Saudade), Área Verde (Loteamento Chinês) - Piteiras, Aymoré - Colônia Sto. Antônio, Bairro de Fátima - Jardim Boa Vista, Campestre - (chamado vulgarmente de Morro do Baiano) - Colônia Sto. Antônio, Cascatinha - Vista Alegre,  Chácara - Centro, Cima Rosa - Santa Rosa, Conjunto Moraes Antas (Vila Militar) - Colônia Sto. Antônio, Entanha - Santa Lúcia, Estrutal (chamado vulgarmente de Estrutural) - Colônia Sto. Antônio, Geórgia - Assunção, Getúlio Vargas - Macuco, Harmonia - Colônia Sto. Antônio, Imperial Country Clube (entorno da Av. Perimetral) - Colônia Sto. Antônio, Jardim Amália - Nove de Abril, Jardim Monique - São Genaro, Jardim Nossa Senhora Aparecida - Vila Nova, Jardim Santa Clara - Santa Clara, Jardim Santo Antônio - Colônia Sto. Antônio, Jardim São Lucas - Colônia Sto. Antônio, Mirante do Condor - São Vicente, Mirante do Recanto - (inabitado) - Bocaininha, Monte Cristo I - Jardim América, Morada do Melo (Loteamento César Pinto) - Moinho de Vento, Morada do Sol - Colônia Sto. Antonio, Morada Verde - Cantagalo, Morro do Alecrim - Boa Vista II, Morro do Cruzeiro - Centro, Morro do Cruzeiro - Belo Horizonte, Nossa Senhora Aparecida - Ano Bom, Nossa Senhora de Fátima - Colônia Sto. Antônio, Nova Colônia - Colônia Sto. Antônio, Novo Paraíso - Paraíso, Novo Horizonte - Colônia Sto. Antônio, Parque Independência - Vila Orlandélia, Pau d’Alho - Moinho de Vento, Recanto do Sol - Cajueiro, Residencial Canaã - Colônia Sto. Antônio, Residencial Dilermando Brandão Caldas - Centro, Residencial Panorama - Residencial Cristo Redentor, Santa Efigênia - Monte Cristo, Santa Maria I - Vila Ursulino São Geraldo - entorno do SENAI em Saudade, São Paulo - São Genaro, São Sebastião – Moinho de Vento,  São Silvestre II - CotiaraSofia - Vista Alegre, Tetrajol - (inabitado) - Boa Vista I, Várzea do Quartel - Roberto SilveiraVila Dona Carlinda - MacucoVila Natal - Ponte Alta,  Vila Princesa - Vila Nova, Villa Real I - Colônia Sto. Antônio, Village do Sol - Colônia Sto. Antônio, Village Primavera - Colônia Sto. Antônio;

Em construção: Parque dos Ipês - entre Vila Ursulino e Santa Maria II, Residencial Jardins - São Judas Tadeu, Residencial Mohema - Jardim Marilú, Residencial Santa Júlia - Colônia Sto. Antônio, Village Norte - entre Ayuruoca e Jardim Alvorada; Prolongamento do Morada da Granja II - Sul da Minerlândia e oeste do Morada da Granja II;

Projetado, mas não construído - não listado: Nova Aurora - Vila Maria;

Outros bairros oficiosos: (não contados, no número total de bairros de Barra Mansa):

Estância Orlandélia  - São Francisco de Assis, Jardim Belvedere - Ano Bom, Jardim Orlandélia - Ano Bom, Lot. Rosolima - Boa Sorte, Lot. Santa Cecília - Piteiras, Lot. Boa Esperança - Santa Rita, Lot. Chinês da Vista Alegre - Vista Alegre, Morro Santa Tereza - Centro, Quilômetro Três - São Domingos, Residencial Alto do Coringa - Vila Coringa, Retorno - Ano Bom, Santo Antônio - Cotiara;

Bairros extintos:
Vila Paraíba - Antiga Vila Operária da Siderúrgica Barra Mansa, em Saudade.

Projetos, ou ideias:
Loteamento no Cimento Tupy - Vale do Paraíba, Abelhas III - Entre Jardim América e Abelhas II.

2º DISTRITO - FLORIANO: 6 bairros:
Oficiais: Floriano (sede distrital);
Oficiosos: Jardim Paraíso I, Jardim Paraíso II, Pombal, Primavera, Vila dos Remédios;

3º DISTRITO - RIALTO: 1 bairro:
Oficiais: Rialto (sede distrital);

4º DISTRITO - AMPARO: 6 bairros:
Oficiais: Amparo (sede distrital);
Oficiosos: Capelinha, Condomínio Rural Recanto das Paineiras, Grota da Caixa d’Água, Morro da Igreja, Venda de Fora;

Projetado - não listado: Vale do Café;

9º DISTRITO - ANTONIO ROCHA: 3 bairros:
Oficiais: Antonio Rocha (sede distrital);
Oficiosos: Ataulfo de Paiva, Varjão (Santa Rita do Jacaré);

10º DISTRITO - SANTA RITA DE CÁSSIA: 1 bairro:
Oficial: Santa Rita de Cássia (sede distrital)

A numeração dos distritos de Antonio Rocha, e Santa Rita de Cássia, segue a contar a numeração, dos quatros distritos barramansenses perdidos.

Outros distritos:
Para além de Quatis, Ribeirão de São Joaquim, Falcão e Volta Redonda, outros distritos já fizeram parte do território de Barra Mansa. Alguns, quando pertenciam ao nosso município, não tinham o status de distritos (freguesias); Estes territórios, foram desmembrados, bem nos primórdios da autonomia política de Barra Mansa. Ei-los:

Ipiabas - Pertencia ao Curato de N.S. das Dores; a parte mais importante do Território do Rio Bonito, que compreendia Ipiabas e os moradores do Ribeirão das Minhocas, foram anexados à Valença à 9 de dezembro de 1836;
Dorândia - Anexada à Pirahy em 28 de setembro de 1838;
ArrozalAnexada à Pirahy em 28 de setembro de 1838;
São José do Turvo - Anexado ao Município de Pirahy em 28 de setembro de 1855;

Getulândia, e arredores - Não sei se já existia à época como povoado, mas foi desmembrado de Barra Mansa, junto ao chamado Território das Cabeceiras do Rio Barra Mansa, à 19 de maio de 1849, para a criação do Município de Rio Claro.

FRONTEIRAS:
     O atual território de Barra Mansa, limita-se:

Norte: Distrito de Santa Izabel do Rio Preto - Valença-RJ;
Nordeste: Distritos de São José do Turvo e Califórnia - Barra do Piraí-RJ;
Leste: Volta Redonda-RJ;
Sul-Sudeste: Distrito de Arrozal - Piraí-RJ
Sul: Distrito de Getulândia - Rio Claro-RJ
        Bananal-SP
Sudoeste: Distrito Sede de Resende-RJ
Oeste: Distrito Sede de Resende-RJ
            Porto Real-RJ
Noroeste: Distrito Sede de Quatis-RJ
Nor-Noroeste: Distrito de Ribeirão de São Joaquim - Quatis-RJ 

DISTÂNCIAS DE BARRA MANSA E OUTRAS CIDADES:
     A primeira refere-se em linha reta, e a segunda - distância de percurso - (esta apenas para lugares do nosso continente). Tomando por base o Paço Municipal.

Rio de Janeiro - 109 Km, e 135 Km;
São Paulo - 275,54 Km e 301 Km;
Brasília - 845,91 Km e 1120 Km;
Vitória - 473,41 Km e 569 Km;
Belo Horizonte - 293,21 Km e 450 Km;
Paraíba do Sul-RJ - 100,72 Km e 118 Km;
Perdões-MG - 186,30 Km e 322 Km;
Buenos Aires-Argentina - 1.927 Km e 2529 Km;

Nova York-NY - 7.688 Km;
Lisboa-Portugal - 7.702  Km;
Ponte da Barca-Portugal - 8.020 Km;
Madrid-Espanha - 8.166 Km;
Leão-Espanha - 8.263 Km;
Barcelona-Espanha - 8.572 Km;
Paris-França - 9.191 Km;
Londres-Inglaterra - 9.295 Km;
Roma-Itália - 9.240 Km;
Berlim-Alemanha - 10.037 Km;
Jerusalém-Israel - 10.384 Km;
Pequim-China - 17.375 Km;
Macau-China - 17.745 Km;
Tóquio-Japão - 18.526 Km.

Fontes: Google e distanciacidades.com

ASPECTOS GEOGRÁFICOS
Coordenadas Geográficas Referentes à Praça da Liberdade, na Avenida Joaquim Leite, em frente ao cruzamento com a Rua Dr. Mário Ramos - coração da cidade - Latitude22º32'42,80S e Longitude: 44º10'12,17O;

TOPOGRAFIA
Altitude - 389 metros, em relação ao nível do mar.
Ponto Culminante - Fica na Serra do Rio Bonito, no Distrito de Amparo - 1305 metros e 15 centímetros de altitude.

Outros lugares altos:
Morro Redondo - 838 metros de altitude

Característica marcante, são os montes redondos, que repletam o nosso território, a topografia, chamada de acidentada, na maior parte do nosso município.

Serras - Entre as serras do Mar, da Mantiqueira, das Araras, da Bocaina, são também serras de Barra Mansa - Rio Bonito, Amparo (ou Japuíra), e Alto da Matuca.

RECURSOS NATURAIS
Argila, berilo, calcário, dolomita, feldspato, lenhito, mica.
Explorados economicamente: areia, argila, feldspato e gnaisse para brita,

HIDROGRAFIA
A cidade nasceu e se desenvolveu no entorno do Rio Paraíba do Sul, que corta o município desde Floriano até a Ponte Alta, e Jardim Belmonte já na divisa com Volta Redonda.

Além do Paraíba do Sul outros rios importantes são: Barra Mansa, Bananal, Bocaina, Turvo de Amparo, e os córregos Ano Bom, Cotiara, Ponte Alta e Brandão.

Cursos d'água do município por distritos: (Em azul, afluentes diretos do Rio Paraíba do Sul)

Distrito de Floriano:
Ribeirão da Divisa ou da Cachoeira(divisa de Barra Mansa com Porto Real);
Córrego Sertãozinho;
Córrego Piedade;
Rio do Salto;
Córrego da Lagoinha - (afluente do Rio do Salto);
Córrego Pombal - (divisa com o Distrito Sede);
Córrego do Cafundó - (divisa com Rialto, afluente do Rio Bananal);

Distrito de Rialto:
Córrego do Caracol;
Córrego do Cunha - (divisa com Bananal - SP);
Córrego Quebra-Canto - (divisa com Bananal - SP);
Córrego do Bueno de Cima - (divisa com Bananal - SP);
Córrego Soledade - (divisa com Bananal - SP);
Córrego Independência (divisa com Bananal - SP);
Córrego Tapir (divisa com Bananal - SP);
Rio Turvo de Rialto;
Córrego São Benedito;
Córrego da Concórdia;
Córrego São José;
Córrego Boa Sorte;

Distrito de Antônio Rocha:
Córrego Beta;
Córrego Alfa (afluente do Córrego Beta);
Córrego Morro-Grande (afluente do Rio Barra Mansa, divisa com Distrito Sede);
Córrego do Jordão (afluente do Rio Barra Mansa);
Córrego da Marreca (afluente do Rio Barra Mansa);
Córrego Mamona (afluente do Rio Barra Mansa, divisa com Distrito Sede);
Córrego do Sertão (divisa com Distrito Sede);
Córrego Santa Helena (entre Ataulfo de Paiva e Antônio Rocha, perto do 'Bar do Carlota', passa pela Estrada Barra Mansa - Angra dos Reis);
Córrego da Floresta;
Córrego Serenon (divisa com Volta Redona, principal formador do Ribeirão Brandão);

Distrito Sede - sul do Rio Paraíba do Sul, ou margem direita:
Córrego da Boa Esperança;
Córrego Goiabal (próximo a fábrica da Dupont);
Córrego Feitoria (afluente do Rio Bananal);
Rio Bananal (passa pela Sede de Rialto, Colônia Santo Antônio, Morada do Vale, Saudade e Vila Maria);
Rio Bocaina (afluente do Rio Bananal, divisa com Rialto, passa pelos bairros Siderlândia, Cantagalo e Colônia Santo Antônio);
Rio Carioca ou Antinha (divisa com Rialto, afluente do Rio Bocaina);
Córrego Cotiara (passa por Macuco, divide São Silvestre da Cotiara, para pelo Centro, e deságua no bairro Roberto Silveira);
Rio Barra Mansa (nasce no Sertão do Hortelã, distrito de Getulândia, passa por Antônio Rocha; Santa Clara; divide Santa Clara: do Jardim Marajoara, Jardim Primavera, Pres. Dutra, e Nova Esperança; divide São Luiz e Nova Esperança; passa pelo Boa Sorte; divide Boa Sorte da Piteiras; divide Estamparia da Barbará, e deságua ao lado do Fórum);
Córrego Lavapés (vem da Vila Independência, passa pela Abelhas e Centro);
Córrego Santa Clara (afluente do Rio Barra Mansa, passa pelo bairro Santa Clara);
Córrego Coutinho, ou Rio Godinho (passa pelo bairro Vila Principal);
Córrego Ponte Alta (divisa com Volta Redonda);
Córrego Cachoeirinha (passa pela Região Leste);
Córrego Secades (passa na Região Leste);
Córrego Brandãozinho (passa pelo Jardim Guanabara);
Ribeirão ou Córrego Brandão (vem de Antônio Rocha, formado pelo Córrego Serenon);

Distrito Sede - norte do Rio Paraíba do Sul, ou margem esquerda:
Córrego da Represa (passa pelo final do bairro Belo Horizonte);
Córrego da Laranjeira (passa pelos bairros Belo Horizonte e Jardim Vista Alegre);
Córrego Água Comprida (vem do Distrito de Santa Rita de Cássia, e passa pelo Morro do Sabão, Água Comprida e Vila Nova);
Córrego do SESC (bairro Ano Bom);
Córrego Ano Bom  (divisa com Volta Redonda);
Córrego Belo Monte;

Distrito de Santa Rita de Cássia:
Córrego Pirapitinga;
Córrego Santa Rita (corre para Volta Redonda);
Córrego dos Carvalhos (corre para Volta Redonda);

Distrito de Amparo:
Rio Turvo (principal de Amparo, passa por sua sede, e faz a divisa de Amparo com Santa Rita de Cássia, e Distrito Sede com Quatis);
Rio das Pedras (divisa com Quatis);
Ribeirão ou Córrego do Desembarque;
Córrego Marimbondo (divisa com Ribeirão de São Joaquim);
Córrego da Casa Branca;
Ribeirão Santa Clara;
Córrego São Benedito;
Córrego Sobradinho;
Córrego Bocaina de Amparo;
Ribeirão Bom Sucesso (divisa com São José do Turvo).

Outros rios, aos quais, não foi encontrado a qual distrito pertence: (descrição do Livro Estudos Sociais Município de Barra Mansa - Colégio Verbo Divino - 1997):

Pavão (possivelmente é em Rialto, na Mata de mesmo nome);
Figueira;
Milanez (pode ser, outro nome para o Córrego Piedade em Floriano).

QUEDAS D'ÁGUA:
Do Salto da Lagoinha - 27 metros de altura;
Do Chalé - 25 metros de altura;
Do Cafundó;
Do Córrego;
Do Turvo.

MATAS e FLORESTAS:
Floresta da Cicuta - 85% no Distrito Sede, e 15% em Volta Redonda;
A Cicuta tem este nome, devido a uma planta encontrada na região, erroneamente chamada de Cicuta, mas que na verdade trata-se de uma espécie aquática, pertencente a família Hidrocharitacea, já a espécie corretamente denominada Cicuta (família das Umbelíferas), não foi encontrada na região.
Floresta do Cafundó - Maior parte no Distrito Sede e Floriano, e a menor em Rialto;
Floresta do Morro Redondo - Distrito de Floriano;
Floresta da Serra do Rio Bonito - Distrito de Amparo, na divisa com São José do Turvo - distrito pertencente a Barra do Piraí e Santa Izabel do Rio Preto - distrito pertencente a Valença;
Mata do Pavão - Distrito de Rialto;
Mata da Invernada - bairros Santa Maria I e Vila Ursulino no Distrito Sede.

FLORA:
     Na Cicuta, destaca-se: Jequitibá (Carinianasp), e  Uriame (Soracea Hilarii) - espécie quase extinta, e a Figueirinha Capricórnio (Dorstenia Capricornia) - planta rara e típica do Vale do Paraíba.
As florestas barramansenses são remanescentes da Mata Atlântica.
No Parque Centenário, são encontradas muitas  Palmeiras Imperiais (Roystonea Oleracea), e também o Pau-Brasil (Caesalpinia echinata)e diversas outras espécies.

FAUNA:
     Na Cicuta, encontra-se: Bugio Ruivo (Allouata Fusca), Cágado da Hoge (Phrynops Hogei),
No Cafundó, encontra-se: Sagui-da-Serra Escuro ou Sagui-do-Vale do Paraíba (Collithrix aurita) segundo moradores, locais, também podem ser encontrados: Porco do Mato (Tayassu Tajaco) Onça Parda (Puma Concolor).
     São comuns, também, o relato de pessoas de Amparo, da presença de onças nas terras d'aquele distrito.
     Ao longo do Rio Paraíba do Sul, é comum o barramansense avistar famílias de Capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris), que junto as populares Preguiças (Folivora) - encontradas no Parque Centenário no Centro da Cidade - , são os bichos mais populares de Barra Mansa, e estão presentes na cultura popular.

DEMOGRAFIA:
Composição Étnica:
     Os povos que habitam Barra Mansa, são em sua maioria descendentes de europeus - (com predomínio de portugueses e italianos, mas também de franceses e alemães); ameríndios - (descendentes dos puris); e de africanos. São numerosos também, os descendentes de sírios-libaneses. Também são muitos, os orientais, descendentes principalmente de japoneses, mas também de chineses.
     Em menor número, são os de origem da América Espanhola - bolivianos e alguns argentinos.
     A variação étnica barramansense, reflete a globalização, e o desenvolvimento, atraídos pela prosperidade econômica, das várias fases que o município já passou.

REFERÊNCIAS:
¹Estimativa Populacional do IBGE - ftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2015/estimativa_dou_2015_20150915.pdf
²Lista da Wikipédia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_munic%C3%ADpios_do_Brasil_por_%C3%A1rea
³Jornal Memória Barramansense nº11 - Da Academia Barramansense de História
ATHEYDE, J. B., Barra Mansa e seus Administradores. Gráfica Laemmert, Rio de Janeiro, 1971
ALMEIDA, Antônio Figueira de, Barra Mansa, Memória Comemorativa do 1º Centenário, Câmara Municipal de Barra Mansa, Rio de Janeiro, 1932 - Expandido por Alan Carlos Rocha na década de 1990.
SALEM, Nikson, 250 anos do Surgimento do Povoado de São Sebastião da Barra Mansa (Cronologia Histórica) - 1ª Edição, Gráfica e Editora Irmãos Drummond Ltda. Barra Mansa - RJ.
Estudos Sociais Município de Barra Mansa - Colégio Verbo Divino - 1997.
CAMPOS, Ivan Marcelino de - O Distrito de Rialto, Gráfica e Editora Masieros Ltda - Volta Redonda - 1994.
Perfil Rural de Barra Mansa - Prefeitura de Barra Mansa - 1º Governo do Prefeito Roosevelt Brasil.

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